Quais são os maiores quadros já produzidos no Brasil?

O historiador Rafael Cardoso enfrentou o desafio de selecionar 25 obras (pinturas, gravuras e outros métodos de impressão) representativos de mais de um século de história artística no país. Ousada e polêmica, a lista reúne nomes consagrados e reabilita artistas extraordinários, vítimas do desconhecimento geral.

O livro é ilustrado e tem formato 21 cm x 28 cm, que permite que todas as obras sejam ricamente reproduzidas em cores. Mas não espere um passeio por águas conhecidas. Como toda boa lista que se preze, a de Cardoso é polêmica.

Com o objetivo declarado de estimular o prazer e a fluição da arte, Cardoso é extremamente didático e original na apresentação destas 25 obras. O autor não só hierarquiza e analisa cada obra como também contextualiza o momento em que foram produzidas, expostas, vistas, criticadas, compradas e colecionadas. Com linguagem acessível e revelações históricas que poderão surpreender até especialistas, em edição colorida e ilustrada da Record, é um manual didático da história da pintura no país.

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1 comentários

Bem...andei revendo A fonte de Duchamp(1917) e logo me veio a indagação: O que é arte? Responder a tal questão é sem dúvidas ter coragem de perder a terra firme de vista, como afirmou André Guide. Temos que a priore ter em vista que nossa subjetividade está muito afetada, nossas experiências estéticas estão cada dia mais prontas,poucas são as que nos fazem pensar. A arte não existe, vivemos num mundo de artistas isso é evidente, mas os conceitos e os (dis)cursos estão cada vez mais invisíveis, vivemos fazendo elucubrações sobre o vazio. Lembrando um quadro instalação que vi num catálogo de arte,e que não lembro o nome, e dizia o seguinte: TODA MERDA AGORA É ARTE. A questão é que por trás da merda necessitamos de um discurso, de um diálogo com essa merda. Para que essa merda,ao feder, nos faça pensar.

18 de fevereiro de 2010 às 06:11

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